O projeto da prefeitura de Salvador de transformar o porto da capital da Bahia em terminal prioritariamente turístico recebeu o apoio do senador João Durval Carneiro (PDT-BA). De acordo com o senador, a movimentação de carga seria transferida para o porto de Aratu, localizado fora da área metropolitana.
João Durval fez também uma análise da reestruturação e da operacionalidade dos portos brasileiros.
- Os complexos portuários se dividem, hoje, em duas funções básicas dentro da lógica das economias locais: de um lado, a tradicional função logística de comércio marítimo, e, de outro, a recente função logística para a exploração turística do espaço historicamente ocupado - comentou, durante discurso em Plenário nesta sexta-feira (17).
Segundo João Durval Carneiro, o porto de Salvador atravessa uma fase aguda de estagnação, agravada pela crise financeira mundial. Para superar essas dificuldades, ele considera fundamental investir em obras que viabilizem a atracação de navios de grande porte. É isso que irá permitir, conforme acrescentou, a "repaginação" do porto como área turística, "uma etapa natural do processo histórico nacional de conversão de patrimônios urbanísticos degradados em espaços sociais de convívio, lazer e visitação pública".
Em relação ao porto de Aratu, sua localização em uma faixa de orla longe da concentração demográfica e de edificações favoreceria a extensão de sua base logística. Assim, João Durval compartilha da proposta de se deslocar a maioria das docas e dos armazéns para Aratu.
O senador pela Bahia citou como exemplo bem sucedido dessa reestruturação nos terminais marítimos o caso de Pernambuco. Ao mesmo tempo em que o porto de Recife se abriu à exploração turística, impulsionando a revitalização social e econômica do Bairro do Recife, onde está situado, o porto de Suape, localizado no município de Cabo de Santo Agostinho, distante cerca de 40 quilômetros do Recife, concentrou a atividade de movimentação de contêineres.
Fonte: Agência Senado
João Durval fez também uma análise da reestruturação e da operacionalidade dos portos brasileiros.
- Os complexos portuários se dividem, hoje, em duas funções básicas dentro da lógica das economias locais: de um lado, a tradicional função logística de comércio marítimo, e, de outro, a recente função logística para a exploração turística do espaço historicamente ocupado - comentou, durante discurso em Plenário nesta sexta-feira (17).
Segundo João Durval Carneiro, o porto de Salvador atravessa uma fase aguda de estagnação, agravada pela crise financeira mundial. Para superar essas dificuldades, ele considera fundamental investir em obras que viabilizem a atracação de navios de grande porte. É isso que irá permitir, conforme acrescentou, a "repaginação" do porto como área turística, "uma etapa natural do processo histórico nacional de conversão de patrimônios urbanísticos degradados em espaços sociais de convívio, lazer e visitação pública".
Em relação ao porto de Aratu, sua localização em uma faixa de orla longe da concentração demográfica e de edificações favoreceria a extensão de sua base logística. Assim, João Durval compartilha da proposta de se deslocar a maioria das docas e dos armazéns para Aratu.
O senador pela Bahia citou como exemplo bem sucedido dessa reestruturação nos terminais marítimos o caso de Pernambuco. Ao mesmo tempo em que o porto de Recife se abriu à exploração turística, impulsionando a revitalização social e econômica do Bairro do Recife, onde está situado, o porto de Suape, localizado no município de Cabo de Santo Agostinho, distante cerca de 40 quilômetros do Recife, concentrou a atividade de movimentação de contêineres.
Fonte: Agência Senado
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