Secretário Valmir Assunção defende ações mais contundentes contra trabalho infantil

Sedes lança Caravana de Erradicação do Trabalho Infantil

Assessoria
Foi lançada hoje pela manhã a Caravana Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil. O evento, que aconteceu na sede do Ministério Público Estadual, em Salvador, contou com a presença da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, do secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Valmir Assunção, do procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Brito, entre outras autoridades.
A iniciativa é resultado da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Unicef, Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, entre outros órgãos e entidades. “Nós estamos no caminho certo, mas precisamos ser mais contundentes no combate às formas de trabalho infantil mais resistentes: na agricultura familiar, no trabalho doméstico e no trabalho informal urbano”, disse Valmir.
A caravana percorrerá todos os territórios de identidade baianos, com o objetivo de sensibilizar os gestores municipais e sociedade civil para o comprometimento com o enfrentamento e erradicação do trabalho infantil. No total, serão 191 municípios e 122 mil crianças atendidas.

Consulta sobre o direito ao aborto

Direto do Blog do Emir Sader
14/09/2009
Consulta sobre o direito ao aborto
Alguns pré-candidatos que pretendem estar no campo da esquerda são contra o direito ao aborto. Qual deve ser a posição de um(a) candidato(a) da esquerda sobre o direito ao aborto? Participe clicando aqui

102 Comentários:

Lilian Marinho diz: 22/09/2009
O aborto já é reconhecido como um problema de saúde pública. Em Salvador (Bahia) o aborto inseguro é a primeira causa isolada dessas mortes, segundo dados de pesquisa. São as mulheres negras, pobres, e menos escolarizadas as que mais morrem, revelando a face perversa na desigualdade social: quem pode pagar por um procedimento seguro, decide. Sabemos que a morte de uma mulher por aborto é produzida muito antes da realização do aborto, pois são vítimas da exclusão social.
Telia Negrão diz: 22/09/2009
A posição do candidato ou da candidata deve ser a de respeitar a autonomia das mulheres para que possam decidir livre e responsavelmente por suas vidas e seus corpos. Defender um estado laico, em que as decisões sejam tomadas com base nos interesses da sociedade e não das religiões. Que considere as mortes maternas e os abortos ineguros como violação aos direitos humanos, Telia Negrão

Educadores Sem Terra se reúnem em Feira

Educadores Sem Terra se reúnem em Feira

Começa nesta quinta-feira, dia 24 de Setembro, o 15° Encontro Estadual das Educadoras e Educadores do Mst – Ba. Promovido pelo Setor de Educação do Movimento, o evento reunirá cerca de 600 participantes de todo o estado da Bahia e acontecerá no campus da UEFS, em Feira de Santana, até domingo dia 27. O encontro pretende constituir um espaço de formação e confraternização, tratar das problemáticas especificas das escolas dos Assentamentos e Acampamentos e avançar nas possibilidades de enfrentamento e superação dos problemas da Educação do Campo.“Pretendemos incentivar o aprimoramento da consciência crítica e pedagógica das educadoras e educadores face à realidade em que vivem e trabalham, proporcionando espaços para troca de suas experiências e fazeres pedagógicos”, explica a Profª Edineide Xavier, coordenadora do Setor Estadual de Educação do MST-BA. Com um amplo acúmulo de experiências em educação popular e uma forte influência de Paulo Freire, o MST desenvolveu uma concepção própria, denominada Pedagogia da Terra. Além dos ensinos infantil, fundamental e médio, o MST mantém na Bahia os cursos técnicos de Magistério, Agropecuária, Saúde da Comunidade e Gestão de Assentamentos; e os cursos superiores de Letras, Pedagogia, Agronomia e Direito (em negociação).

Programação rica

A quinta-feira trará temáticas mais gerais, com análise de conjuntura pela manhã e uma palestra à tarde sobre a Conjuntura Agrária Brasileira, com a participação do militante João Pedro Stédile. Na sexta-feira se aprofundarão os debates sobre a concepção pedagógica do MST, bem como as limitações e dificuldades do PRONERA (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária). Em junho, cerca de 300 estudantes sem terra ocuparam o Incra durante três dias em defesa do PRONERA, que tem sua continuidade ameaçada por profundos cortes de verbas e perseguição de setores conservadores. Professores da UFBA, UNEB, UEFS, UESC e UESB apoiaram a manifestação, com a realização de mesas redondas e aulas públicas.