sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nova Pesquisa DATAFOLHA: DILMA LIDERA COM 12 PONTOS DE VANTAGEM



publicado em 22/10/2010, às 01h29:

Pesquisa mostra Dilma 12 pontos à frente de Serra a nove dias do 2º turno

Datafolha aponta petista com 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano
Do R7
Dilma Rousseff (PT) tem 12 pontos de vantagem em relação ao candidato José Serra (PSDB) na disputa do segundo turno pela Presidência. Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (22) mostra Dilma com 56% dos votos válidos – quando brancos e nulos são excluídos – e Serra, com 44%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na sondagem geral, a petista tem 50% da preferência do eleitorado, contra 40% do tucano. Brancos e nulos somam 4% e indecisos chegam a 6%. Os dois candidatos disputam o segundo turno, que será no dia 31 de outubro.

A última pesquisa de intenção de voto foi divulgada pelo Ibope na quarta-feira (20) e mostrou a petista com uma vantagem de 12 pontos em relação ao adversário. Dilma tinha 56% dos votos válidos, contra 44% de Serra.

O Datafolha ouviu 4.037 eleitores no dia 21 de outubro. A pesquisa foi feita a pedido do jornal Folha de S.Paulo e da Rede Globo. O registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi feito com o número 36.535/2010
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Valmir com Dilma por toda a Bahia

Empenhado em eleger Dilma presidente no próximo dia 31, o deputado estadual Valmir Assunção (PT), eleito deputado federal com 132.999 votos, engajou-se na comitiva do governador Jaques Wagner, que tem feito sucessivas peregrinações pelo interior do Estado.

Em municípios eleitoralmente fortes, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Irecê, Guanambi e Jequié, Valmir tem participado de carreatas nos últimos dias. A ideia do governador Jaques Wagner é ter ao seu lado, nessas atividades, aqueles que mais se destacaram nas eleições, no chamado “time de Lula e Dilma” para sensibilizar o eleitorado e impedir qualquer ascensão do adversário nessas eleições.

Adilson Fonsêca

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

COORDENADOR DE CAMPANHA DE MARINA, ENTRA NA CAMPANHA DE DILMA

O Coordenador Nacional da campanha de Marina Silva, Pedro Ivo, afirma que Dilma é avanço e Serra retrocesso e declaro apoio a Dilma 13:

A psicologia de massa do fascismo à brasileira

A psicologia de massa do fascismo à brasileira
Por Luis Nassif
Há tempos alerto para a campanha de ódio que o pacto mídia-FHC estava plantando no jogo político brasileiro.
O momento é dos mais delicados. O país passa por profundos processos de transformação, com a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e político. Pela primeira vez na história, abre-se espaço para um mercado de consumo de massa capaz de lançar o país na primeira divisão da economia mundial.
Esses movimentos foram essenciais na construção de outras nações, mas sempre vieram acompanhados de tensões, conflitos, entre os que emergem buscando espaço, e os já estabelecidos impondo resistências.
Em outros países, essas tensões descambaram para guerras, como a da Secessão norte-americana, ou para movimentos totalitários, como o fascismo nos anos 20 na Europa.

Nos últimos anos, parecia que Lula completaria a travessia para o novo modelo reduzindo substancialmente os atritos. O reconhecimento do exterior ajudou a aplainar o pesado preconceito da classe média acuada. A estratégia política de juntar todas as peças – de multinacionais a pequenas empresas, do agronegócio à agricultura familiar, do mercado aos movimentos sociais – permitiu uma síntese admirável do novo país. O terrorismo midiático, levantando fantasmas com o MST, Bolívia, Venezuela, Cuba e outras bobagens, não passava de jogo de cena, no qual nem a própria mídia acreditava.
À falta de um projeto de país, esgotado o modelo no qual se escudou, FHC – seguido por seu discípulo José Serra – passou a apostar tudo na radicalização. Ajudou a referendar a idéia da república sindicalista, a espalhar rumores sobre tendências totalitárias de Lula, mesmo sabendo que tais temores eram infundados.
Em ambientes mais sérios do que nas entrevistas políticas aos jornais, o sociólogo FHC não endossava as afirmações irresponsáveis do político FHC.

Mas as sementes do ódio frutificaram. E agora explodem em sua plenitude, misturando a exploração dos preconceitos da classe média com o da religiosidade das classes mais simples de um candidato que, por muitos anos, parecia ser a encarnação do Brasil moderno e hoje representa o oportunismo mais deslavado da moderna história política brasileira.
O fascismo à brasileira
Se alguém pretende desenvolver alguma tese nova sobre a psicologia de massa do fascismo, no Brasil, aproveite. Nessas eleições, o clima que envolve algumas camadas da sociedade é o laboratório mais completo – e com acompanhamento online – de como é possível inculcar ódio, superstição e intolerância em classes sociais das mais variadas no Brasil urbano – supostamente o lado moderno da sociedade.
Dia desses, um pai relatou um caso de bullying com a filha, quando se declarou a favor de Dilma.
Em São Paulo esse clima está generalizado. Nos contatos com familiares, nesses feriados, recebi relatos de um sentimento difuso de ódio no ar como há muito tempo não se via, provavelmente nem na campanha do impeachment de Collor, talvez apenas em 1964, período em que amigos dedavam amigos e os piores sentimentos vinham à tona, da pequena cidade do interior à grande metrópole.
Agora, esse ódio não está poupando nenhum setor. É figadal, ostensivo, irracional, não se curvando a argumentos ou ponderações.
Minhas filhas menores freqüentam uma escola liberal, que estimula a tolerância em todos os níveis. Os relatos que me trazem é que qualquer opinião que não seja contra Dilma provoca o isolamento da colega. Outro pai de aluna do Vera Cruz me diz que as coleguinhas afirmam no recreio que Dilma é assassina.
Na empresa em que trabalha outra filha, toda a média gerência é furiosamente anti-Dilma. No primeiro turno, ela anunciou seu voto em Marina e foi cercada por colegas indignados. O mesmo ocorre no ambiente de trabalho de outra filha.
No domingo fui visitar uma tia na Vila Maria. O mesmo sentimento dos antidilmistas, virulento, agressivo, intimidador. Um amigo banqueiro ficou surpreso ao entrar no seu banco, na segunda, é captar as reações dos funcionários ao debate da Band.
A construção do ódio
Na base do ódio um trabalho da mídia de massa de martelar diariamente a história das duas caras, a guerrilha, o terrorismo, a ameaça de que sem Lula ela entregaria o país ao demonizado José Dirceu. Depois, o episódio da Erenice abrindo as comportas do que foi plantado.
Os desdobramentos são imprevisíveis e transcendem o processo eleitoral. A irresponsabilidade da mídia de massa e de um candidato de uma ambição sem limites conseguiu introjetar na sociedade brasileira uma intolerância que, em outros tempos, se resolvia com golpes de Estado. Agora, não, mas será um veneno violento que afetará o jogo político posterior, seja quem for o vencedor.
Que país sairá dessas eleições?, até desanima imaginar.
Mas demonstra cabalmente as dificuldades embutidas em qualquer espasmo de modernização brasileira, explica as raízes do subdesenvolvimento, a resistência história a qualquer processo de modernização. Não é a herança portuguesa. É a escassez de homens públicos de fôlego com responsabilidade institucional sobre o país. É a comprovação de porque o país sempre ficou para trás, abortou seus melhores momentos de modernização, apequenou-se nos momentos cruciais, cedendo a um vale-tudo sem projeto, uma guerra sem honra.
Seria interessante que o maior especialista da era da Internet, o espanhol Manuel Castells, em uma próxima vinda ao Brasil, convidado por seu amigo Fernando Henrique Cardoso, possa escapar da programação do Instituto FHC para entender um pouco melhor a irresponsabilidade, o egocentrismo absurdo que levou um ex-presidente a abrir mão da biografia por um último espasmo de poder. Sem se importar com o preço que o país poderia pagar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Boateiro tem nome e sobrenome: email contra Dilma partiu da extrema-direita

Boateiro tem nome e sobrenome: email contra Dilma partiu da extrema-direita

publicada quarta-feira, 13/10/2010 às 20:21 e atualizada quarta-feira, 13/10/2010 às 20:30
Não é difícil rastrear os caminhos da boataria que atingiu Dilma Rousseff, poucas semanas antes do primeiro turno. A campanha do PT parece não ter levado a sério a ameaça. E a  boataria e as calúnias prosseguem.
O jornalista Tony Chastinet – colega com quem tive o prazer de dividir o prêmio Vladimir Herzog em 2007, e com quem produzi a série de reportagens sobre as centrais clandestinas de tortura durante a ditadura – fez um levantamento minucioso sobre a origem de um desses e-mails caluniosos. Não precisou de dinheiro, nem de ferramentas especiais. Usou basicamente o “Google”. Gastou alguns minutos e usou a experiência de quem já investigou dezenas e dezenas de picaretas em suas reportagens investigativas.
Tony Chastinet descobriu que o email partiu de gente ligada à extrema-direita. Gente com nome, sobrenome e endereço. Confiram…
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O CAMINHO DA CALÚNIA
por Tony Chastinet
Recebi ontem à noite um daqueles e-mails nojentos e anônimos, que estão circulando na internet, com calúnias contra a candidata Dilma Roussef. Decidi gastar alguns minutos para tentar identificar os autores. Consegui, e repasso abaixo as informações sobre os autores da baixaria – incluindo as fontes da pesquisa. 
Há um e-mail circulando na internet com o seguinte título: “Candidatos de esquerda”. Na mensagem há uma série de calúnias contra Dilma, e o pedido para se votar no Serra. Também recomenda a leitura do site www.tribunanacional.com.br.
Entrei na página e de cara me deparei com aquela foto montada da Dilma ao lado de um fuzil. Uma verdadeira central de calúnias ligada à extrema direita. Vejam uma amostra neste link http://www.tribunanacional.com.br/v2/editorial/a-terrorista/.
O e-mail foi enviado para minha caixa postal na noite de domingo. O remetente é um tal de Ingo Schimidt (ingo@tribunanacional.com.br). O site está registrado na Fapesp em nome do “Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares”.
Essa associação tem CNPJ (026.990.366/0001-49), está localizada na SCRN, 706-707, Bloco B, Sala 125, na Asa Norte, em Brasília. O responsável pelo site chama-se Nei Mohn. Em uma pesquisa superficial na internet, descobre-se que ele foi presidente da “Juventude Nazista” em 1968. Era informante do Cenimar e suspeito de atos de terrorismo na década de 80 (bombas em bancas de jornais e outros atentados feitos pela tigrada da comunidade de informações). Também foi investigado por falsificar o jornal da Igreja Católica, atacando religiosos que denunciavam torturas, assassinatos e desaparecimentos (vejam abaixo nas fontes).
Nunca foi investigado e sequer punido pelas barbaridades que aprontou. Para isso, contou com a proteção dos militares e da comunidade de informações para abafar os escândalos e investigações.
Prossegui na pesquisa e descobri que o filho de Nei, o advogado Bruno Degrazia Möhn trabalha para um grande escritório de advocacia de Brasília contratado por Daniel Dantas para representar o deputado federal Alberto Fraga (DEM) em ação no TCU movida pelo deputado para tentar impedir a compra de ações da BRT/OI pelos fundos de pensão.
Interessante essa ligação entre a extrema direita, nazistas e Daniel Dantas. Mas tem mais.
No registro do site ainda há outros dois nomes apontados como responsáveis pela página: Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto e Zoltan Nassif Korontai.
Serpa Pinto trabalha na Secretaria da Fazenda de Mato Grosso. Korontai é responsável pelo site http://www.projetovendabrasil.com.br. É um negócio estranho como pode ser visto na página da internet. Ele atua na área de tecnologia e fez concurso para analista de sistemas no TRE do Paraná.
O cadastro do site dele está em nome da CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos (CNPJ 008.144.575/0001-90 – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 246, SL 18, São Paulo). O responsável chama-se Frederich Resende Soares Marinho.
 Marinho é consultor de informática e trabalha em Piraúba (MG). Há uma série de reclamações de que ele vendeu hospedagens de site e não entregou o serviço. Ele é membro da Assembleia de Deus em Sorocaba.
 Outro dado interessante: Ingo coloca um link no e-mail para quem não quiser mais receber as mensagens. Esse link aponta para o seguinte endereço: ingo.newssender.com.br. Newssender é um serviço de marketing eletrônico (leia-se spam) registrado e vendido pela Locaweb Serviços de Internet S/A. O curioso é que é o mesmo provedor que hospeda o site do candidato tucano.
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Fontes:
– Tribuna Nacional – Dados do Registro.br
entidade: Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares
documento: 026.990.366/0001-49
responsável: Nei Möhn
2 – Nei Mohn
3 – Filho de Nei
Bruno Degrazia Möhn (OAB/DF 18.161) 
Trabalha no escritório Menezes e Vieira Advogados Associados – http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=11457 – artigo defesa ppp
Escritório contratado por Dantas no caso BRT – http://www.anapar.com.br/noticias.php?id=6602
4 – Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto
Funcionário da secretaria estadual da fazenda de mato grosso
5 – Zoltan Nassif Korontai
Dados do registro.br
entidade: CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos 
Fonte: http://www.participabr.com.br/

SERRA MOSTRA TODO SEU PRECONCEITO CONTRA OS BAIANOS

Os políticos da direita mais retrograda não conseguem seus verdadeiro sentimentos por muito tempo, principalmente quando se esta em disputa o poder. Com o espichamento da campanha eleitoral para o 2º turno e a grande vantagem de Dilma nas pesquisas eleitorais, os verdadeiros sentimentos da alta burguesia e daquele que saindo das "senzalas" recebera o consentimento para sentar-se à "mesa da casa grande", vem à tona. Depois de afirmar que o baixo rendimento do ensino público em São Paulo é culpa dos nordestinos, Serra tenta colar nos baianos o sinonimo de criminoso.
Não é de agora que nós nordestinos e baianos somo vítimas do preconceito da elite branca paulista. Se algo acontece de errado em São Paulo, é taxada de "baianada". Quando se debocha de alguém, o classifica como "paraiba". Aos baianos, que até 'ralam' muito mais nos períodos festivos de carnaval, a classificação é de preguiçosos. Mas sempre tentaram disfarçar o preconceito existente.
Agora, em plena campanha eleitoral, com a possibilidade de mais uma vitória do PT com a candidata Dilma, o preconceito deixou de velado, de ser disfarçado. Agora Serra assume o preconceito paulista e o o entoa para que os ricos dos sul-sudeste lembrem que eles precisam votar 45 pois os malditos "nordestinos" depois de eleger um operário, querem eleger uma mulher para presidente.
Serra já tentou usar o ódio religioso, já tentou usar o preconceito sexista, agora Serra tentar colar nos baianos a pecha de "criminoso". O Sr. José Serra deveria se envergonhar. O Brasil sempre foi um país que que buscou ter uma unidade. Mesmo o preconceito e a discriminação existente sempre foram combatidos ou amenizados. Mas com o Sr. Serra isto acabou, ele incita o ódio, o preconceito e a discriminação. É em São Paulo que se encontram as grandes quadrilhas de criminosos dos mais variados tipos. É em São Paulo que estão as grandes organizações criminosas. É em São Paulo que a educação e o desenvolvimento social mais falha. Sem perspectivas e de formação familiar descaracterizada, os criminosos de São Paulo vão de analfabetos aos filhinhos universitários da elite paulistana que vende drogas nos corredores das universidades e festas rave. 
Chega Sr. Serra, seu preconceito não contaminará o país. Os brasileiros, nordestinos, baianos, paraibanos, nortistas, sulistas saberão dar a resposta adequada ao seu xenofobismo.

Dilma responde perguntas sem novidades do Jornal Nacional

O jornalismo brasileiro mostra a cada dia que padece de iniciativa e originalidade. Não é o simples fato de todos os grandes meios de comunicação terem sempre o mesmo assunto nas suas matérias principais, o fato de terem sempre o mesmo enfoque, chegando ao quase descalabro de fazerem praticamente cópias umas das outras. É o que acontece principalmente com o jornalismo da Globo.
Em mais uma sessão de entrevistas aos presidenciáveis, o Jornal Nacional realizou na noite de ontem, 18/10, a sabatina com a candidata Dilma. Uma entrevista que nos remete ás perguntas formuladas pelos adolescentes que frequentam o Altas Horas do apresentador Serginho Groisman. Ou sem foco para o que realmente interessa, para ir além do já batido e rebatido nos programas eleitorais e em outras entrevistas e debates realizados.
O nível jornalístico dos apresentadores é tão chulo que repetem as mesma perguntas feitas à Dilma no domingo, durante o debate da Rede TV. A Globo se apequena mais ainda, sem conseguir formular questões importantes volta a falar sobre o apoio de Ciro Gomes. Quem não sabe que o apoio de Ciro e sua integração à coordenação da campanha, mais do que qualquer coisa, se dá por saber ele onde estão os pontos fracos de Serra, que é inimigo declarado. Ciro Gomes ainda é o maior expoente do PSB, isto já bastaria pra ele estar na coordenação, um partido historicamente ligado ao PT nas disputas pela presidência da república desde 1989.
Agora assistam a entrevista.


O perguntas
do

Tentando eleger seu candidato, jornal tucano faz a escandalização do nada

Tentando eleger seu candidato, jornal tucano faz a escandalização do nada


O diário oficial do candidato José Serra, a Folha, mancheteou na capa "Estatais bancam revista pró-PT".Na página interna, o jornal parte para mais sensacionalismo:"Banco do Brasil e Petrobras custeiam revista da CUT pró-Dilma". Como se Petrobras e Banco do Brasil estivessem cometendo crime por anunciar na revista Brasil. Ainda diz o jornal: A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado...Oras, a Folha publicaria em suas páginas, quanto o ex -governador de SP, José Serra (PSDB) pagou na compra de exemplares do jornais que são distribuidos nas escolas públicas? E, quanto paga os governo tucano para anunciar na imprensa paulista e até fora de São Paulo, poderia publicar esses valores a Folha?

Nós queremos  também ver no jornal a manchete: "Banco do Brasil e Petrobras custeiam revistas pró-Serra". Cabe a mesma manchete com relação às revistas Veja, IstoÉ, Época. Afinal, BB e Petrobras anunciam na Veja.
 Outras manchetes sugeridas para o jornal tucano:
 Banco do Brasil e Petrobras custeiam canal de TV pró-Serra: Rede Globo de Televisão.
 Banco do Brasil e Petrobras custeiam jornais pró-Serra: Folha, Globo e Estadão
 O que ocorre é que vale qualquer manchete para eleger o Serra, não é? Por que BB e Petrobras só podem anunciar em veículos de comunicação pró-Serra?
A Folha, se diz isenta, plural, mas nunca investigou a denuncia de que a Editora Abril recebeu R$ 32 milhões do Governo Serra!. Por que a Folha não investiga quem está bancando os folhetos contra Dilma na gráfica da tucana. É forte os rumores de que o PSDB está pagando a gráfica.Mas a Folha, finge que não vê. Mas, se fosse contra Dilma, o jornal já teria publicado até os recibidos de quem pagou. Aliás, é bom que se diga; A Folha só tocou no assunto Paulo Preto, depois que a Dilma citou a reportagem publicado na Revista IstoÉ ,meses atrás.
O que podemos notar é que, toda essa cruzada orquestrada pela Folha de São Paulo, Rede Globo,suas afiliadas nos estados, juntos com a sua revista semanal Época, Editora Abril,Veja e o o jornal O Estado de São Paulo contra o PT e Dilma e o favorecimento gritante desses meios de comunicação ao candidato Serra, a vitória da candidata de Lula, será uma vitória heróica.
Que vergonha! Este jornal está ridículo. O grande escândalo dessa eleição (e de todas as eleições presidenciais) é o PSDB ter imprimido o panfleto difamatório contra a Dilma. Esta deveria ser capa por vários dias. É crime eleitoral gravíssimo.
A imprensa está fazendo uma disputa desiguala favor de José Serra. Chega beirar a covardia.
Enquanto isso,o tucano José Serra covarde, joga sujo, com ajuda da imprensa, e ri da cara dos brasileiros!

Nova pesquisa Vox Populi: DILMA sobe 3 pontos, SERRA cai 1.





Vox Populi: Dilma tem 51%, Serra tem 39% e indecisos somam 4%

Em novo levantamento, petista sobe 3 pontos, tucano cai 1 ponto e indecisos recuam 2 pontos

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
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Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A ORIGEM DO DINHEIRO CATÓLICO: DÍZIMO OU DESVIO DAS OBRAS DO GOVERNO DE SÃO PAULO?

Numa situação que já vinha acontecendo a mais de mês, a CNBB fez ouvidos de mercador e agora a "santa madre igreja serrista/paulista" tentará se livra de seu pecado, repetindo o gesto de Pilatos, LAVANDO AS MÃOS. Mas isto é o mais simples em toda essa história. Agora o que a Igreja Católica Paulista precisa fazer é explicar onde está a passagem bíblica para o uso do dízimo dos seus fiés para tal impressão política.
Caso os Senhores Bispos católicos desejem remontar o pagamento dos panfletos a outra fonte, esperamos que tenham chegado se a origem do dinheiro é lícita. Comenta-se que neste período as doações específicas para o mal não têm suas origem identificadas. Tal situação serve para o uso do Caixa 2, são doações feitas através de dinheiro desviados de órgãos e obras públicas.
A Igreja Católica paulista tem que explicar se ao se envolver em tamanho jogo sujo dos tucanos se ficou apenas neste "dinherinho" para panfletos, ou quais outros recursos recebeu e receberia, e a origem do dinheiro, se é lícita ou não.
Será que a origem do dízimo interessa, deve ser doado de fonte lícita ou a Igreja agora aceita dinheiro desviado do erário público?
Com a palavra a CNBB.

domingo, 17 de outubro de 2010

COMO SERRA TRATA DEFICIENTES EM SÃO PAULO.

Miopia política leva Marina a optar por "neutralidade" no 2º turno

Marina prova ser detentora de uma grande miopia política e opta por ficar neutra no 2º turno das eleições presidenciais. O PV se reuniu na manhã-tarde deste domingo dia 17. Capitaneados pelas ex-candidata Marina Silva, a reunião deveria decidir a posição dos "verdes" sobre quem apoiar, Serra ou Dilma. Existia já uma prévia intenção de diretórios do Rio e São Paulo de ir para o apoio de Serra.
Apesar ter sido determinado em conferência partidária, pouco interessava a posição dos "verdes". O que se tinha de interesse era na posição da candidata Marina, que pelo jeito também pouco se importava com as posições que seus colegas de partido iria definir no dia de hoje. Tendo os votos que obteve no primeiro turno como "seus", Marina chegou à reunião com uma carta já pronta sobre sua posição. Talvez ela até esteja certa, mas para quem pretende construir uma "nova política", Marina mostrou-se a mais nova "cacique" da política brasileira. É bem verdade que do ponto de vista eleitoral quantos a deputados, Senadores e Governadores, o PV saiu derrotado das urnas. Mas uma "nova política" já anunciada com uma nova "cacique"?
A neutralidade de Marina comprova a miopia política de Marina. Num momento em que Serra prega contra os movimentos sociais, contra o movimento sindical e dos professores, contra a reforma agrária e o MST, não caberia a uma liderança comprometida com a organização popular a posição de neutralidade. A posição de Marina só inspira um pensamento, a já candidata à presidência em 2014 haje de modo mesquinho e só olhando  próprio umbigo. Sonha em enfrentar um oponente desgastado em 2014, o que seria uma gestão demotucana de José Serra.
Marina não pensou nos avanços e diálogo estabelecidos entre o Governo do Presidente Lula e os Movimentos Sociais. Marina não pensou o quanto o Serra e o PSDB/DEM são nocivos aos movimentos de luta por moradia, terra e emprego. Marina não pensou nas conquistas aprovadas nas diversas Conferência Nacionais de culturas, educação, das cidades, de juventude, de mulheres, de negros, da diversidade, da saúde e do meio ambiente.
Marina deixou de ser "grande" para se apequenar, pequeno com é e continuará sendo o PV. A miopia que impede Marina de ver além dos sua própria agenda, estabelecida pelo agronegócio e pelos interesses da indústria cosmética Natura.será a mesma miopia política que a leva a afastar-se das lutas e movimentos que a ajudaram a aparecer e crescer na vida política.
A miopia política de Marina e os donos de sua agenda política se esquecem que a aposta na política de terra arrasada, com o Serra, para se beneficiar e chegar fortemente à disputa de 2014 tem uma falha. Ela terá de enfrentar LULA.

MARINA NÃO TEM AGENDA COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS?

Enquanto o PSOL, observando a agenda dos movimentos sociais, recomenda o voto crítico em Dilma, outros patidos políticos e seus principais expoentes patinam e mostram o quanto são afatados dos movimentos soiciais e das reivindicaões populares.
Parece ser o principal problema da dúvida e indecisão de Marina  e do PV em definir quem apoiar no segundo turno. Enquanto Marina teve sua origem no movimento sindical e social, na luta em defesa da vida dos trabalhadores e do direito destes produzirem, donos de suas próprias terras e de seus recursos naturais, sua história de vida teve ampliado seus saberes e aprendizados.
Porém, Marina, com todo seu empenho, passou a olhar a luta do povo da floresta com apenas um olhar. O olhar da elite que tenta se resignar entoando o discurso da preservação do verde, mas desde que seus interesses de exploração sejam permitidos, a exemplo do agronegócio e dos extatos das plantas para seus perfumes.
Marina e o PV deixam claro o quanto são afastados dos movimentos sociais, não têm relação com o trabalhadores e o movimento sindical, não têm relação com os movimentos de moradia popular, com os movimentos de trabalhadores rurais e sem terra. Marina e o PV não tem nenhuma relação com as agendas do movimentos de defesas dos direitos sociais e humanos. Onde está a relação da lafabetizada Marina com a educação, será que se encontra nas polícias de Serra ao baterem nos professores?
MARINA NOS MOSTRE SUA AGENDA COM OS MOVIMENTO SOCIAL E NOS DIGA, O QUE ESPERA PARA APOIAR DILMA. OU NÃO TEM MAIS NENHUMA RELAÇÃO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS?

Adeilton Souza 

Marilena Chaui: Serra é uma ameaça à democracia

15.10.2010

Em entrevista gravada anteontem, em São Paulo, a filósofa Marilena Chaui fala sobre as eleições deste ano e explica por que o projeto dos tucanos é um retrocesso. Segundo ela, o candidato José Serra representa uma ameaça às conquistas sociais e econômicas alcançadas pelo governo Lula. Marilena avalia que os ambientalistas devem estar atentos no segundo turno porque Serra teve votação maior em regiões de desmatamento e do agronegócio.
Assista abaixo aos principais trechos da entrevista:
A Democrácia e o Governo Lula

 SERRA A AMEAÇA ÀS LIBERDADES

PSOL RECOMENDA VOTO CRÍTICO EM DILMA

O PSOL é tipo como um partido político de extrema esquerma. Formado por ex-militantes do PT, o processo eleitoral deste ano, de 2010, parace apresentar um PSOL mais maduro e ciente de seu papel na conjuntura política e nas relações com a população e os movimentos sociais.
Na candidatura presidencial, o Plínio fez questão de registrar que sua candidatura servia principalmente para colocar o tema do socialismo na pauta política, para que o povo brasileiro não crie um censo comum de que a única via é um "capitalismo educado", onde a exploração do homem pelo homem pode ser admitida desde que não seja brutal. Plinio cumpriu seu papel brilhantemente. Mas o PSOL mostrou que é mais que o simples partido criado por divergências com o PT.
Ainda no 1º turno, o PSOL no Rio Grande do Sul mostou todo seu amadurecimento. Ao perceber que os interesses dos movmentos sociais corriam perigo, com a possibilidade do Senador Paulo Paim (PT) não se reeleger, e que seriam eleitos dois candidatos ligados aos grupos consevadores, o PSOL não titubeou, retirou seu candidato que pontuava melho nas pesquisas e declarou apoio a Paim. 
Agora, 2º turno, novamente o PSOL mostra madurecimento. Consciente dos procedimentos que vão além do tipo de política econômica e alianças partidárias, comprometido com o movimento social e a sua não criminalização, o PSOL expõe sua posição sobre o segundo turno. Se em muito os projetos defendidos por Serra e Dilma parecem se igualar, porém na agenda dos movimentos sociais os projetos são bem diferentes. Assim o PSOL propõe o VOTO CRÍTICO em Dilma, levando-se em conta a seguinte agenda: Reforma Política c/ Participação Popular, Auditoria da dívida, Reforma Agrária, Reforma Urbana, 10% do PIB na Educação, + recursos para a saúde, forte combate à corrupção, garantia e ampliação dos direitos trabalhistas, política ambiental questionadora de transgênicos, privatização da gestão de florestas, Belo Monte, transposição do São Francisco. vEJA Abaixo a íntegra da Resolução do PSOL.

 Entre dois projetos (Dilma x Serra)

Sex, 15 de Outubro de 2010 17:15 Assessoria de Comunicação

Os 776.601 eleitores que votaram em candidatos do PSOL aos governos estaduais, 886.816 teclaram, convictamente, Plínio 50, os mais de 1 milhão que votaram em candidatos a deputado do PSOL e os mais de 3 milhões que escolheram candidatos ao Senado pelo PSOL não precisam de ‘tutores’: são livres, têm espírito crítico e votam, sempre, de acordo com sua consciência. Os nossos mandatos, daí derivados, serão exercidos, portanto, com total independência em relação aos Executivos e na defesa radical dos interesses populares, sem adesismos e sem negação de fronteiras éticas e ideológicas. Aos poucos, o PSOL, ainda incipiente, se afirma como partido com visão singular, combinando o embate eleitoral com a valorização dos movimentos sociais, dentro de sua definição estratégica de ressignificação do socialismo.
1. Partido Político digno do nome também deve se posicionar sobre momentos conjunturais, dando assim sua contribuição para a análise da situação e para a definição de voto da cidadania. Quando a manifestação política for emergencial, limitando, por questão de tempo, o processo democrático de discussões desde a base, que ela seja tomada pela Direção, por óbvio sem qualquer caráter impositivo, até pelas razões apresentadas no item 1.
2. O 2º turno das eleições presidenciais, a ser realizado no dia 31 próximo, coloca     em confronto dois projetos com muitos pontos de aproximação: o representado por Dilma (PT/PMDB e aliados) e o representando por Serra (PSDB/DEM e aliados).
3. As classes dominantes no Brasil – que exercem sua hegemonia nos planos econômico, político e de produção do imaginário social – não se sentem incomodadas por nenhum dos dois, mas preferem, clara e reiteradamente, o retorno do controle demotucano: a elas interessa mais o Estado mínimo e a privatização máxima da Era FHC do que a despolitização máxima e o Estado minimamente regulador do lulismo.
4. PSDB e DEM – para além da campanha ‘medieval’ coordenada pelo vice de Serra, que anuncia o ‘fim da liberdade de culto’ com a vitória da ‘terrorista’ candidata petista – reprimem abertamente movimentos populares e não aceitam política externa que saia dos marcos do Império.  Todo o setor de oligarquias patrimonialistas ou ‘neopentescostais’ que hoje gravita em torno de Lula rapidamente se bandeará para o lado de um eventual governo Serra, assim como os banqueiros, apesar de seus lucros extraordinários e inéditos no período recente.  Serra presidente é o ‘sonho de consumo político’ do conservadorismo total, uma de suas principais bases de sustentação.
5. Por tudo isso, a indicação do voto crítico em Dilma como a opção que o PSOL valoriza, respeitando porém aqueles que não quiserem ir além do “Serra não”, e afirmando desde já nossa forte cobrança programática* sobre o futuro governo nacional, qualquer que ele seja, parece a mais razoável neste momento.
* Reforma Política c/ Participação Popular, Auditoria da dívida, Reforma Agrária, Reforma Urbana, 10% do PIB na Educação, + recursos para a saúde, forte combate à corrupção, garantia e ampliação dos direitos trabalhistas, política ambiental questionadora de transgênicos, privatização da gestão de florestas, Belo Monte, transposição do São Francisco etc.

Assinam: Chico Alencar, Jean Wyllys, Ivan Valente (deputados federais eleitos), Randolfe Rodrigues(senador eleito), Marcelo Freixo(deputado estadual reeleito), Milton Temer, Eliomar Coelho(vereador RJ), Jefferson Moura(presidente estadual do PSOL RJ), Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder, José Luiz Fevereiro( Diretório Nacional).