sábado, 17 de julho de 2010

Do Lula o Serra não escapa

Polvo vidente ataca novamente.
Bye-bye Serra 2010 !
 


Do Lula o Serra não escapa

Além do caso Bruno: Por aqui também tem agressor!

O caso Bruno trouxe muita repercussão e os olofotes da mídia em função do agressor ser um jogador famoso. Mas a violência contra as mulheres ocorrem todo o tempo. É bem fácil que no momento em que você está lendo este texto, alguma mulher em uma  casa vizinha a sua esteja sendo agredida, subjulgada, humilhada, ou sendo vítima de um ato machista qualquer.
O caso Bruno/Elizia é apenas um. São tantos os casos. O que dizer do caso, pertinho, onde um certo presidente de Câmara de Vereadores, segundo informações do Pimenta, Acarinhou a parceira de ménage com tablefes.
Agora chegaram as eleiçõe e o espancador/vereador apoiará candidatos a deputados. Daqui ficamos a perguntar: SERÁ QUE OS DEPUDATOS, APOIADOS PELO VEREADOR, TAMBÉM SÃO AFEITOS A AGREDIR MULHERES? SERÁ QUE ELES APROVAM OS TABEFES DADOS PELO VEREADOR?

Mulheres: POR MIM, POR NÓS E PELAS OUTRAS

 Mulheres: POR MIM, POR NÓS E PELAS OUTRAS:
NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

“No Brasil, as agressões contra as mulheres ocorrem a cada 15 segundos e os companheiros são responsáveis por quase 70% dos assassinatos do sexo feminino.”
A aprovação da Lei Maria da Penha foi um avanço ao tornar crime a violência contra as mulheres. Entretanto, não haverá segurança de fato, enquanto prevalecer a cultura que legitima o poder do homem sobre a mulher, em relações hierarquizadas nas quais é frequente o uso da violência, por parte dos homens, para impor sua vontade.
No primeiro semestre de 2010 foram noticiados vários casos no Estado do Rio de Janeiro, sendo o mais recente o desaparecimento de Eliza Samudio, 25 anos, ex-namorada que vinha tentando provar que o goleiro do Flamengo, Bruno, era pai de seu filho.
Em outubro do ano passado, Eliza Samudio apresentou queixa contra Bruno na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, por sequestro, ameaça e agressão. Em seu depoimento afirmou que Bruno e dois amigos a obrigaram a ingerir remédios abortivos e que o goleiro fez ameaças com uma arma apontada para sua cabeça.
Na ocasião, o laudo do Instituto Médico Legal apontou "vestígios de agressão". A delegada Maria Aparecida Mallet chegou a pedir medidas protetivas que impediam Bruno de aproximar-se mais do que 300 metros com relação a Samudio e sua família.
As providências tomadas pela vítima, não foram suficientes para proteger sua vida, e Samudio encontra-se desaparecida há mais de 3 semanas. A notícia vem dominando a imprensa.
Entretanto, outros casos de violência praticada por companheiros contra mulheres vêm à tona ao mesmo tempo:
Orestina Soares, de 53 anos, foi morta a pedradas por seu namorado em Duque de Caxias;
Antônia Eliane Farias, em novembro do ano passado, foi torturada por seu ex-marido com mais de 30 facadas pelo corpo e em conseqüência está obrigada a usar próteses e caminhar com a ajuda de muletas;
Dayana Alves da Silva... Leia Petição completa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

FILHOS ILUSTRES

 

Ele nasceu em Uruçuca, foi sindicalista e Vereador em Ilhéus, atualmente é Presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Pesada da Bahia. ADALBERTO GALVÃO - BEBETO, agora se prepara para vôos mais altos. Candidato a Deputado Federal não se fez de rogado e declarou suas posses: R$ 786.014,83 em títulos financeiros.

O outro lado da moeda
Já o também filho de Uruçuca e já deputado Federal, candidato a reeleição, Raymundo Veloso, se apresenta com um pobre, o coitado, mesmo depois de anos como funcionário da CODEBA, Vereador por 2 vezes, sendo inclusive Presidente do Legislativo Ilheense, declarou não possuir nenhum bem.
Não sabemos como será desta vez, mas na sua primeira eleição para Deputado Federal, o Sr. Veloso, gastou dinheiro a rôdo, mesmo estes gastos não tendo aparecido na prestação de contas. Eram filas que chegavam a gerar engarrafamento na cabeceira da Ponte Ilhéus-Pontal, carros e mais carros de som enfileirados para abastecer. Vamso ver como será desta vez.
Se bem que, se em 206 já se elegeu na abeira, com menos de 30 mil votos, desta vez o Vereador Federal, como é mais conhecido em Ilhéus, não deverá ter muita chance de votar a Brasília. Mas vamos esperar e vê.

















A TRE, deputado de Pernambuco declara apê à beira mar por R$ 1

Entre as razões para os 34 pedidos de impugnação apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, consta uma, no mínimo, curiosa: na declaração de patrimônio, o deputado Wolney Queiroz (PDT-PE) atribuiu o valor de R$ 1 para cada um dos oito bens apresentados, entre eles um apartamento à beira-mar na Praia de Boa Viagem, onde fica o metro quadrado mais caro de Recife. Um verdadeiro “escárnio”, no entender do procurador Regional Sady Torres, para quem a legislação brasileira é ” muito frouxa” quando se trata do assunto. (Blog do Noblat)

TSE alerta para cassações após eleição

Direto do Política Livre
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, admitiu ontem que, com a Lei da Ficha Limpa, deve aumentar a quantidade de políticos cassados após eleitos. Com o número de ações de impugnação de candidaturas turbinado pelas novas normas de inelegibilidade, em vigor desde o mês passado, a Justiça deve ter dificuldade para apreciar todos os casos até o anúncio dos resultados. Além de derrubar os eleitos em disputas majoritárias (presidente, governadores e senadores), as pendências podem alterar a composição de chapas vitoriosas para cargos proporcionais (deputados estaduais e federais), cujos votos teriam de ser recalculados. (Blog do Noblat)

Marcelino Galo participa das discussões da juventude baiana

Marcelino Galo participa das discussões da juventude baiana


Saudado com palavra de ordem pela juventude petista, Marcelino Galo participou do Encontro Estadual da Juventude que foi realizado neste final de semana no município de Camaçari. O encontro reuniu mais de 230 jovens com o objetivo de consolidar os comitês de Juventude pró Dilma e pró Wagner, além de aprovar, dentre diversas diretrizes políticas, a realização de uma Caravana da Juventude pelo interior do estado durante o período eleitoral.
“Vamos trabalhar para manter essa juventude equilibrada e capaz de dar continuidade aos grandes feitos iniciados
por Lula e pelo governador Wagner”, afirma Galo.
Outro foco de debate foram as políticas públicas para a juventude, marca dos governos do PT, tanto Federal e Estadual, quanto o do município de Camaçari. Estiveram na atividade o prefeito Luis Caetano (PT), além do coordenador de Políticas de Juventude do governo do Estado Éden Valadares, o coordenador do Programa Jovens Baianos da Sedes, Anderson Santos, e Pedro Azevedo, da recém criada Coordenadoria de Juventude de Camaçari.
Assessoria de Imprensa

Conquista faz festa para eleição de Valmir e Galo

  
Com a presença de prefeitos e lideranças políticas e de movimentos sociais da Região Sudoeste do Estado, o deputado Valmir Assunção (PT), iniciou hoje a sua campanha para a Câmara Federal, em Vitória da Conquista. Ele faz dobradinha com o ex-superintendente do Ministério da pesca na Bahia, Marcelino Galo, que concorre à uma vaga na Assembléia Legislativa. 
A festa contou coma participação do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, além dos prefeitos de Belo Campo, Cezar Ferreira dos Santos, de  Piripá,  Anfrísio  Barbosa Rocha, e de Tanhaçu. João Francisco  Santos, representantes de outros nove municípios e lideranças de movimentos sociais como o MST e quilombolas. 
Entusiasmado com o apoio declaro do prefeito Guilherme Menezes, Valmir Assunção disse que assume o compromisso de lutar em defesa dos interesses não só de Conquista, mas da região Sudoeste como um todo. “Não estamos fazendo promessas, mas assumindo o compromisso com todos vocês”, disse.
Já Marcelino Galo enalteceu a chapa majoritária, com Wagner, Lídice e Walter Pinheiro, e Dilma na presidência,  disse que a campanha já nasce vitoriosa, “porque todos têm compromisso com o povo e trabalham por uma Bahia cada vez melhor”, disse.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Deputado Valmir Assunção

quarta-feira, 14 de julho de 2010

MP Estadual deve abrir o OLHO

Numa cidade onde nada acontece, nenhuma obra pública se constrói. De repente, consegue-se realizar 3 importantes obras, a reforma do Estádio (R$ 426.571,31), construção de unidades sanitárias (922.191,73) e pavimentação de ruas do bairro e loteamento Everaldo Goes(R$ 496.517,33). Até aí sem nenhuma surpresa visto que os Governos Federal e Estadual têm alocados em seus orçamentos bilhões dereais para obras de infraestrutura e também esportiva.
O que nos causa estranheza, e o MP - Ministério Público deve abrir o olho, é que em 3 contratos que juntos somam quase 2 MILHÕES DE REAIS, uma única empresa do município de Lauro de Freitas, Ambiente Engenharia LTDA foi a vencedora do procedimentos de licitação.
Os contratos também têm vigência paralela, sendo a duração de 2 anos. O que gostaríamos de saber e achamos que o MP também deve averiguar é se as obras contratarão trabalhadores para execução simultânea das obras, ou se acontecerá um revezamento dos trabalhadores. Onde os trabalhadores trabalham um dia (turno ou semana) em uma das obras e posteriormente na outra obra.
Esta deveria ser uma tarefa dos Vereadores, mas como nestes não se pode confiar, ficamos na dependência do MP e é claro dos cidadãos uruçuquenses que certamente denunciarão as irregularidades que venham a ocorrer.
Alertamos que, para cada obra foi uma planilha de custo, onde certamente deve constar o número de trabalhadores, veículos e materiais a serem consumidos no decorrer da obra. Vamos ver se não teremos de ver operários parados em uma obra, porque caçambas, tratores e equipamentos estão sendo usados na outra obra.
Contamos com a dedicação do Ministério Público para garantir bom gasto do dinheiro público.     

O que é mesmo tolerância?

Por Roberto Mansilla


Quarta-feira, 23 de junho de 2010. Acabo de chegar da IV.ª Jornada Interdisciplinar que teve o tema “Intolerância e Holocausto: como estudar e ensinar na sala de aula” organizado pelo Programa de Estudos Judaicos da UERJ, pela Associação Cultural B’nai B’rith do Rio de Janeiro e contando com o apoio da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Como professor de História da Rede Pública de Ensino participo de tal evento cujo objetivo, descrito no material entregue aos participantes, pretende “oferecer a oportunidade de capacitação intensiva sobre o Holocausto cujo entendimento completo do autoritarismo e seu processo correlato – a Intolerância – será apreciada em todas as suas vertentes”. (Caderno de textos, p. 4).
Infelizmente o que deveria ser um momento para a reflexão crítica de um dos processos mais trágicos cometidos contra a Humanidade, o holocausto nazista, transformou-se numa clara campanha de propaganda e obrigatória concordância com a política do Estado de Israel, visto como “vítima” de uma incessante campanha de “perseguição” e “antissemitismo” .
Isso me incomodou profundamente (acredito que também alguns professores) pois logo na mesa 2, “A Formação do pensamento antissemita através das imagens: do III Reich ao Irã”, ministrada pela Prof.ª Silvia Rosa Nossek Lerner (UVA) ficou claro que qualquer possibilidade de... Leia matéria completa. 
Fonte: Página13

Ministério Público pede multa a Serra por inserções em TV na Bahia

 O MPE (Ministério Público Eleitoral) ajuizou, nesta terça-feira (13), representação contra o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra (PSDB), e o diretório baiano do partido por suposta propaganda antecipada nas inserções partidárias estaduais na Bahia, nos dias 21 e 28 de maio.
Segundo a representação, ao final da primeira inserção, além da imagem de Serra, o símbolo do PSDB é mostrado com a assertiva "A experiência garante o avanço". A segunda também teve a aparição de José Serra e os dizeres do locutor "PSDB, a competência faz a diferença".
De acordo com o MPE, as afirmações seriam um recado direto ao eleitor de que Serra seria a pessoa ideal para ocupar o cargo eletivo máximo do Brasil. A procuradoria entende que houve ação eleitoral também quando o tucano falou sobre criação de empregos.
A propaganda eleitoral só passou a ser permitida em 6 de julho. O Código Eleitoral prevê, em caso de propaganda antecipada, multa no valor de R$ 5.000 a R$ 25 mil ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior. O MPE pede a penalização dos representados com multa no valor máximo.
Fonte: UOL

terça-feira, 13 de julho de 2010

AGENDA DE WAGNER NO INTERIOR

Abertura - 14/07 /2010
14 horas – Grande Encontro com Wagner em Salvador
Hotel Fiesta;
18 horas – Inauguração do Comitê Wagner Governador, Dilma Presidente.
Roteiro na Bahia:
15/07 – Juazeiro
17/07 – Eunápolis
20/07 – Barreiras.
23/07 – Feira de Santana – Caminhada – 16h.
24/07 – Vitória da Conquista.
25/07 – Lençóis.
27/07 – Itabuna.
Público Convidado: Prefeitos e Prefeitas, Vices, Vereadores e Vereadoras, Lideranças Locais (Ex, Dirigentes de Associações e de Sindicatos de Trabalhadores e Patronais) e Dirigentes Partidários.

A esquerda ganha quando soma, une

Fidel foi sempre quem mais bateu nessa tecla. Contra os dogmatismos, os sectarismos, os isolacionismos, ele sempre reiterou que “a arte da política é a arte de unificar”, que a esquerda triunfou quando soube ganhar setores mais amplos, quando unificou, quando soube desenvolver políticas de alianças.
Foi assim que os bolcheviques se tornaram maioria, ao apelar aos camponeses para que tomassem as terras, realizando seu sonho secular de terra própria, mesmo se isso parecia estar em contradição com os interesses do proletariado urbano, que se propunha a socializar os meios de produção. Foi assim na China, com a aliança com setores do empresariado nacional, para expulsar o invasor japonês e realizar a revolução agrária. Foi assim em Cuba, quando Fidel soube unificar a todas as forças antibatistianas para derrubar a ditadura. Foi assim na Nicarágua, com a frente antisomozista organizada pelo sandinismo.
Como se trata de políticas de alianças,é preciso perguntar-nos sobre os limites dessas alianças e como se conquista hegemonia nessas alianças.
A arte da construção da uma estratégia hegemônica está...Leia a matéria completa.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Serra, um press release perigoso

Gilson Caroni Filho, na Carta Maior

Sem fortuna nem virtù, a candidatura Serra deve ser encarada como de fato se apresenta: uma irresponsabilidade política que busca construir sua persona a partir de clichês oratórios de desqualificação da principal oponente, a ex-ministra Dilma Rousseff. O teatro político que pretende montar, tentando se valorizar no jogo da sucessão, pode vir a se revelar o fracasso da temporada, não só pela fragilidade pessoal do ator como pela biografia do elenco de apoio. Mais dia menos dia, terá que descer a cortina, encerrando a apresentação.
Quando diz não ser “ventríloquo de marqueteiro nem de partido, nem de comitês, nem de frações, nem de todas aquelas organizações antigas de natureza bolchevique, que do bolchevismo só ficaram com a curtição pelo poder, porque utopia não ficou nenhuma”, importantes perguntas se impõem. Afinal, por quem fala José Serra? Ou, melhor: quem, dissimulando o timbre natural da própria voz, fala por ele? Quem é o boneco nesse jogo mal-ajambrado?
A coligação oposicionista é uma gigantesca operação de engodo promovida pela mesma dupla (PSDB/DEM) que, entre 1994 e 2002, se superava, dia após dia, em matéria de socialização de prejuízos privados e entrega do patrimônio público. Em oito anos o país quebrou duas vezes, as dívidas, interna e externa, cresceram descontroladamente. O grau de dependência se precipitou e a desigualdade alastrou-se.
O descaso com a questão social – vista até hoje pelos tucanos como um estorvo para as contas do governo – fez com que a miséria e o aviltamento dos salários se expandissem. Dados do Banco Mundial, em 1997, apontavam 36 milhões de brasileiros com renda inferior a US$30, o que explica o número assustador de crianças que trocavam a infância e a escola pelo trabalho precoce. Enquanto isso, o governo FHC excluía o imposto sobre as grandes fortunas do seu pacote fiscal. Quebra-se o país, jamais um banco, ensinava o príncipe dos sociólogos.
Em 2001, a mudança no fluxo de capitais agravaria o desequilíbrio externo brasileiro, com a entrada de recursos estrangeiros caindo US$ 10 bilhões em relação ao ano anterior. Para piorar a situação, cresceria a remessa de lucros e dividendos, devido à crescente internacionalização da economia ocorrida na segunda metade da década de 1990. Tudo isso levava a uma valorização excessiva do dólar.
E o que fazia FHC e seu séquito diante da crise do modelo? Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi), enquanto 80% das microempresas estavam inadimplentes, o governo arquitetava, via BNDES, o socorro das grandes corporações endividadas em dólar. De fato, uma garantia ao mercado que “aquelas velhas organizações bolcheviques” jamais ousariam dar.
É o retorno de catástrofes dessa natureza que a candidatura Serra promete. O neoliberalismo, expressão recente da direita, não hesitará em fazer uso de conhecidas “reengenharias” para destruir o Estado, deixando sobreviver somente os órgãos que garantam os interesses mercantis. Serra é o ventríloquo de um grupo que está convencido de que é necessário reciclar o manual de terra arrasada. O pequeno remanejamento da aliança partidária que deu apoio ao governo de FHC não traz novidades substantivas. O que é o PPS senão o adorno de conhecidos arrivistas?
O DEM (antigo PFL) tem um histórico de hipocrisia, cinismo e empulhação. A mudança de nome, apontada por suas lideranças como primeiro passo de ajustamento necessário, não resistiu a duas primaveras. A operação “Caixa de Pandora”, apontando o governador de Brasília, José Roberto Arruda, como principal articulador de um esquema de corrupção envolvendo integrantes do seu governo, empresa com contratos públicos e deputados distritais, revelou o DNA da “novidade”.
Das minúcias, futricas, esperneios, conselhos e advertências desse espectro político, a grande imprensa recolhe a matéria-prima para fazer seus boletins de campanha. José Serra, o acaciano retórico, produto híbrido do latifúndio com a banca, é um personagem de press release. Não deve ser levado a sério quando fala em modernidade. Seu projeto autoritário precisa da mídia com poder de Estado e do mercado como única instância de legitimação.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

São Paulo pode mais. Ou pelo menos deveria

por Luiz Carlos Azenha

Quando eu fechei contrato com a TV Record pedi para fazer reportagens especiais nas periferias das grandes cidades brasileiras, especialmente em São Paulo, onde vivo. Era uma forma de compensar o meu desconhecimento relativo dessas metrópoles, já que eu havia passado quase 20 anos como correspondente nos Estados Unidos (mitigado por passagens pelo Rio de Janeiro e São Paulo, nos tempos da Globo, quando fui muitas vezes à periferia).
Agora, quase todas as gravações que faço acontecem longe dos bairros ditos nobres de São Paulo. Numa série sobre Vizinhos, que vai ao ar a partir de segunda-feira próxima, no Jornal da Record, passei algumas semanas em viagens diárias a diversos pontos da capital, todos bem distantes do centro.
Quem conhece in loco sabe exatamente do que estou falando: a maioria esmagadora dos paulistanos vive mergulhada em quatro crises crônicas.
1. A crise ambiental é uma das mais graves e basta passar pelos rios mais importantes que atravessam São Paulo para constatá-la. Ou ir ao blog da Conceição Oliveira, que se tornou especialista em fotografar lixo nos rios. Eu, numa série sobre a marginal Tietê, naveguei pelo rio em um barco do Departamento de Águas e Energia Elétrica paulista, o DAEE. Muitos de vocês talvez não saibam, mas a empresa de água paulista, a Sabesp, aquela que fez propaganda em todo o Brasil e que se disse uma empresa de saúde, joga diariamente milhares de litros de esgoto nos rios paulistanos.
2. A crise habitacional. Como, durante as reportagens, entro nas casas das pessoas, fico pasmo de ver quantas residências são inadequadas por qualquer padrão que se aplique: esgotamento sanitário, ventilação, espaço por habitante. Há de se considerar, também, as casas feitas em encostas ou às margens dos rios podres.
3. A crise do transporte público. Todos os dias, dezenas de milhares de paulistanos deixam de bater o ponto ou sofrem descontos salariais por chegarem atrasados ao trabalho. Em algumas estações de trens de subúrbio é impossível embarcar em alguns horários. Há estações que fecham por não dar conta da demanda! Os trens quebram. É comum encontrar gente que passa tanto tempo dentro de uma condução quanto no trabalho. O metrô paulista é excelente, mas a expansão da rede não deu conta da demanda. Embarcar em algumas estações no horário de pico é impossível. Pais deixam de viajar com os filhos nos trens de subúrbio e no metrô por temerem pela integridade física deles, tamanha é a empurração e a falta de espaço. Os ônibus seriam alternativa, não fosse o trânsito infernal.
4. A crise da saúde. Embora tenha havido melhorias no setor, há uma grande carência de bons hospitais e de atendimento médico adequado. É natural que pessoas submetidas às três crises que citei acima adoeçam, sofram de stress e de doenças psiquiátricas. Na série sobre Vizinhos que acabo de gravar, por exemplo, quando tratei de disputas domésticas descobri casos em que por trás de desentendimentos estavam pessoas que precisavam urgentemente de atendimento médico. No entanto, a quem recorriam os envolvidos? À polícia, que é o único “estado” à vista. O policial, além de registrar queixas, é psicólogo, conselheiro, psiquiatra, um pouquinho de tudo.
Notem que não estou falando em ideologias, nem em tucanismo, petismo ou malufismo. Estou falando objetivamente sobre as condições materiais de vida da maior parte dos moradores da maior cidade do Brasil, que ficam entre ruins e péssimas se aplicado um padrão razoável de qualidade de vida (não estou falando dos ônibus de Washington, que chegam no minuto marcado; nem do metrô de Vancouver).
Seria desonesto atribuir toda a culpa a este ou aquele partido. O Brasil sofreu um (historicamente) rápido processo de urbanização, que criou imensas exigências de infraestrutura nas metrópoles. O que me assusta, de verdade, é que São Paulo continue sendo governada para a minoria. Que a mídia e os partidos políticos continuem a falar e a representar apenas a minoria que pouco sente o sufoco das graves crises ambiental, habitacional, de transporte público e de saúde enfrentadas pela grande maioria. Dia desses embarquei na estação de trens de Guianazes e desembarquei na Barra Funda, de onde caminhei até o Higienópolis. Nos extremos eram dois mundos tão distintos que foi difícil acreditar que ficavam na mesma cidade.
Sou paulista de Bauru e sou orgulhoso de ter nascido em São Paulo. Gosto muito de minha cidade adotiva. A cidade e o estado são tão ricos que é difícil acreditar que não surjam aqui as grandes soluções para o Brasil, especialmente para as graves crises em que estão mergulhados milhões de paulistanos. Mas duvido que isso mude enquanto não surgirem lideranças paulistas com o DNA político do Lula, lideranças que consigam reproduzir aqui a construção do consenso necessário para dar absoluta prioridade ao enfrentamento das quatro crises que descrevi. São Paulo pode mais. Ou pelo menos deveria.

domingo, 11 de julho de 2010

Da série “PSDB, o Brasil pode menos” – Empregos em São Paulo: Lula 3,5 milhões X FHC 77 mil

Extraído do site amigos do presidente Lula e postado por Helena:

Como não conseguirão emplacar um discurso nacional e defender o governo FHC, o mais provável é que os tucanos busquem confrontar as suas administrações de São Paulo e de Minas Gerais com o governo Lula. Buscarão defender um suposto descolamento do desempenho de seus Estados em relação ao país como um todo. Essa tese do descolamento em termos econômicos, sociais e fiscais é ridícula.

As grandes políticas que impactam o crescimento da economia são federais. Em algumas dessas políticas existe, de fato, a participação dos Estados e Municípios. Mas as políticas são complementares e não concorrentes com a União. Ou seja, se o governo federal praticasse políticas macroeconômicas anticrescimento, as iniciativas dos Estados e Municípios, isoladamente, não conseguiriam reverter a situação.
A sincronia entre o desempenho da União e dos Estados federados na economia é óbvia. Não é preciso ser economista para entender que o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil nada mais é do que a média do crescimento dos Estados federados. Segundo o IBGE, oito Estados brasileiros concentram quase 80% do PIB nacional – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal. Assim, a taxa de crescimento da economia brasileira tende a ser próxima das taxas de crescimento destes Estados mais importantes, que tem peso na formação do PIB, como é caso de São Paulo e de Minas Gerais. Por isso mesmo ou os Estados crescem ou afundam na estagnação junto com o Brasil.
O grande contraste que existe, portanto, não é entre a suposta “eficiência” do governos estaduais tucanos e a “ineficiência” do governo Lula. O contraste, cada vez mais evidente, é o desempenho da economia, das finanças e das políticas sociais nos Estados sob os governos FHC e Lula. Um exemplo inquestionável é São Paulo. Em oito anos de governo FHC, São Paulo gerou apenas 77 mil empregos de carteira assinada. Lula, em sete anos e cinco meses, atingiu a espetacular marca de 3 milhões 504 mil novos empregos de carteira assinada no Estado, uma média anual de 48 vezes mais que no governo FHC. Os dados são do Caged do Ministério do Trabalho. Os dados do período de 1999 a 2010 são do Sítio do Ministério e de 1995 a 1998 foram extraídos do estudo “Comportamento do emprego formal”, de Edelcique Machado Serra.
José Prata Araújo- Economista e autor do livro “O Brasil de Lula e o de FHC”

RENAIS DE ILHÉUS - NOTA PÚBLICA

ARCROETIL
Associação de Pacientes Renais Crônicos e Transplantados do Município de Ilhéus

NOTA PÚBLICA


O direito a saúde é uma garantia assegurada a todos os brasileiros segundo a Constituição Brasileira. Aos pacientes renais e transplantados este mesmo direito é assegurado.
No município de Ilhéus este direito vem sendo colocado em risco em função de termos apenas uma clínica (CAR) prestando o atendimento de hemodiálise. Para piorar, algumas das salas que prestam atendimento aos pacientes do SUS, principalmente noturnas, vêm sendo desativadas.
Em meio a uma turbulência que vem tomando conta das vidas dos pacientes renais, familiares e trabalhadores da clínica, oriundas de polêmica que em nada ajuda a melhoria do atendimento aos renais, a ACROETIL vem de público manifestar-se sobre a necessidade da manutenção e reativação das salas de hemodiálise na CAR – Clínica de Atendimento Renal.
Salientamos e alertamos à comunidade ilheense para os problemas que a desativação das salas de atendimento aos pacientes renais do SUS pode causar e não só a nós renais. Vai desde os inconvenientes da viagem para outras cidades, a exemplo de Jequié e Santo Antonio de Jesus, passando pelo aumento de custo para o erário público, com o pagamento de veículo para transporte e motoristas, além de gerar desemprego de técnicos, enfermeiros e pessoal de limpeza que trabalham na clínica.
Precisamos de atendimento, de atendimento de qualidade, público e gratuito. Este direito nos é assegurado por lei e da lei não abrimos mão.
Contamos com o solidariedade da população de Ilhéus no sentido de nos apoiar nesta causa nobre!
MÔNICA VALÉRIA FERREIRA ALVES - PRESIDENTE
JOSÉ CARLOS SANTANA – VICE -PRESIDENTE
DOMINGOS FRANÇA - SECRETÁRIO