domingo, 5 de setembro de 2010

Serra, o "cavalo paraguaio"

Futebol e política no Brasil realmente se comparam. O Fluminense vinha de vento em polpa, correndo à frente de todos os seus adversários. Chega agora ao fim do "primeiro turno" virtualmente em segundo, visto o Corinthians ter um jogo a menos. Um verdadeiro "cavalo paraguaio". Mas o Flu tem ainda todo o "segundo turno" pra jogar. Corrigir erro, repensar estratégias.
Já na política, existe outro "cavalo paraguaio", o Serra. Começou o ano disparado na frente nas pesquisas eleitorais. Não soube avaliar o momento político que as pesquisas demonstravam e resolveu bancar o eleito. O povo, que sempre disse votar no candidato indicado por Lula, foi desconsidero pelo presidenciável tucano. Achava que o presidente Lula não teria força para fazer o povo conhecer e passar a votar na sua candidata. Pois bem, o memento político mudou. As pesquisas apontaram que a mudança estava ocorrendo a mais de 4 meses, ou seja, desde o mês de abril. Mas Serra, do alto da impáfia tucana, não compreendeu o novo momento e limitou-se a tentar agredir a candidata Dilma. A reação foi adversa da desejada. Quanto mais o Serra agredia a Dilma, mais ela crescia nas pesquisas.
Agora, a apenas 26 dias da eleição, o candidato José Serra não tem muito o que fazer. Identificado pela alta cúpula do PSDB como um "cavalo paraguaio", vai sendo abandonado dia após dia pelos seus "amigos" partidários.
Vejam, o Flu buscará corrigir os erros faltando 4 meses para o fim do campeonato. Já o Serra, torcedor do porco paulista (palmeiras), poderá tentar novamente em 2014, 2018, 2022. Seria então um "porco paraguaio"?

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