sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saúde também é tema de campanha para Marcelino Galo

Mais um grupo declara apoio à candidatura de Marcelino Galo. Na noite desta terça-feira (24) foi a vez dos profissionais da área da saúde se reunirem com o candidato, que concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa. Eles debateram o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros assuntos da área. O encontro ocorreu em Salvador, no Yacht Clube da Bahia, e foi marcado pelas declarações incisivas de médicos e lideranças de movimentos sociais e sindicais.
Mais de 150 pessoas compareceram à reunião, público formado por profissionais dos maiores hospitais da cidade, como o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Aliança e São Rafael. Marcaram presença, o diretor do HGRS, Paulo Barbosa, o médico anestesista do Hospital da Bahia, Túlio Alves, o cardiologista do Hospital Aliança, Roberto Leal e o diretor do Núcleo Baiano de Implantes (NBI), Luiz Carlos Franco.
Galo demonstrou satisfação em ter o apoio dos profissionais da saúde e falou da importância de se construir cidadania através do direito básico à saúde com o fortalecimento dos SUS. “Eu sempre trabalhei em defesa de uma política estruturante que reúna todos os setores, inclusive a saúde. Ela é necessária na reforma agrária, na habitação, no saneamento. É por isso que este debate é imprescindível para instrumentalizar a nossa luta”.
Paulo Barbosa falou das dificuldades e dos avanços encontrados na saúde pública baiana. “Nós herdamos um quadro muito difícil e ainda enfrentamos grandes problemas, como o insuficiente financiamento de recursos e o baixo grau de eficácia na sua aplicação. Apesar disso, percebo um avanço neste último governo, como a ampliação do número de hospitais e melhorias na estrutura de algumas redes assistenciais, que não existiam no Estado”.
Já o médico Túlio Alves comentou a importância de discutir saúde na candidatura de Marcelino Galo. “Acho muito interessante que Marcelino defenda o SUS, já que ele não é tradicionalmente ligado a este setor, mas sabemos que 80% da população têm somente este mecanismo. Temos que discutir e encontrar melhores condições para os usuários. Uma das contribuições que ele pode dar é ajudar na regulamentação da emenda 29”, comentou, fazendo referência à Emenda Constitucional que prevê mais recursos para a área da saúde, significando mais de R$ 20 bilhões de ampliação de investimento. Os projetos de lei complementares a esta emenda estão no Congresso: um na Câmara e outro no Senado

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