Trinta e sete anos após ser morto por agentes a serviço do regime militar, o líder estudantil cearense e guerrilheiro do Araguaia, Bergson Gurjão Farias, foi sepultado nesta terça-feira (6), no cemitério Parque da Paz, em Fortaleza (CE). A cerimônia encerra uma série de atividades que ocorreram durante o dia em homenagem ao brasileiro. A reverência a Bergson é uma iniciativa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), por meio do projeto Direito à Memória e à Verdade, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).
“É preciso resgatar a história recente e a memória de centenas de brasileiros e brasileiras que morreram por um país livre e democrático. É fundamental o direito das famílias de sepultar seus entes queridos como pode agora fazê-lo a família de Bergson”, afirmou o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), Paulo Vannuchi. O ministro inaugurou memorial em homenagem a Bergson na Concha Acústica, no bairro Benfica.
Direito à Memória e à Verdade - O projeto Direito à Memória e à Verdade da SEDH/PR tem o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu nesse período. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Teve início em 29 de agosto de 2006 com a abertura da exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade - A ditadura no Brasil 1964 - 1985”, no hall da taquigrafia da Câmara dos Deputados, em Brasília. Em 2007 foi lançado o livro Direito à Memória e à Verdade, que resgata para a história do país a trajetória e as circunstâncias de prisão, tortura e morte de aproximadamente 500 brasileiros que se opuseram ao regime militar.
Antecedentes - A data do desaparecimento de Bergson é entre maio e junho de 1972. Bergson permaneceu, então, na lista dos desaparecidos políticos do Brasil. Em 1996, seus restos mortais haviam sido resgatados no cemitério de Xambioá e trazidos para exames de identificação em Brasília (DF). Em junho de 2006, um novo exame de DNA resultou em conclusão positiva na comparação com material genético de familiares. Nascido em Fortaleza (CE) no dia 17 de maio de 1947, filho de Luiza Gurjão Farias e Gessiner Farias, Bergson atuou no Movimento Estudantil quando cursava Química na UFC.
“É preciso resgatar a história recente e a memória de centenas de brasileiros e brasileiras que morreram por um país livre e democrático. É fundamental o direito das famílias de sepultar seus entes queridos como pode agora fazê-lo a família de Bergson”, afirmou o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), Paulo Vannuchi. O ministro inaugurou memorial em homenagem a Bergson na Concha Acústica, no bairro Benfica.
Direito à Memória e à Verdade - O projeto Direito à Memória e à Verdade da SEDH/PR tem o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu nesse período. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Teve início em 29 de agosto de 2006 com a abertura da exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade - A ditadura no Brasil 1964 - 1985”, no hall da taquigrafia da Câmara dos Deputados, em Brasília. Em 2007 foi lançado o livro Direito à Memória e à Verdade, que resgata para a história do país a trajetória e as circunstâncias de prisão, tortura e morte de aproximadamente 500 brasileiros que se opuseram ao regime militar.
Antecedentes - A data do desaparecimento de Bergson é entre maio e junho de 1972. Bergson permaneceu, então, na lista dos desaparecidos políticos do Brasil. Em 1996, seus restos mortais haviam sido resgatados no cemitério de Xambioá e trazidos para exames de identificação em Brasília (DF). Em junho de 2006, um novo exame de DNA resultou em conclusão positiva na comparação com material genético de familiares. Nascido em Fortaleza (CE) no dia 17 de maio de 1947, filho de Luiza Gurjão Farias e Gessiner Farias, Bergson atuou no Movimento Estudantil quando cursava Química na UFC.
Campanha - O governo federal busca sensibilizar pessoas e organizações a doarem documentos relativos à política brasileira, durante os governos militares, ao Arquivo Nacional, que abrigará todo o acervo. Dessa forma, será possível resgatar informações sobre um importante período brasileiro e sobretudo contribuir para a localização de corpos de mais de 140 desaparecidos políticos. Os interessados em colaborar ou se informar sobre o tema poderão acessar o site Memórias Reveladas: www.memoriasreveladas.gov.br.
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